Havia o mercado negro
Da venda do ser humano
O mercado agora é livre
Está aberto todo o ano
Só lhe mudaram o nome
Para não haver tanto impasse
E já não compram um escravo!
Apenas compram um passe?
Tão bem mudou a condição
Como agora são tratados
Mas nunca se sabe ao certo
Por quanto foram comprados?
É triste, mas é verdade
Esta de comprar contratos!
É que compram as pessoas
Como quem compra macacos?
E a chicotada psicológica?
Hoje em nada é parecida
Com a chibata da senzala
Que a tantos tirou a vida?
Quem comprou muitos escravos
Foram os Reis do café
Mas quem ficou mais famoso
No Brasil foi o Pélé?
E não cultivou café!
No Brasil, nem em Angola
É famoso por saber
Dar bons pontapés na bola!
Portugal também foi longe
E ainda hoje é lembrado
Por Eusébio, o pantera negra
E Amália, a diva do fado
A bola, em primeiro plano
É sempre o prato do dia
E se não houvesse bola?
De que é que se falaria?
Novelas, cafés e bola
E toda a gente é feliz
É por aqui que se vê
A cultura dum País!
Isabel Gaudêncio
terça-feira, maio 01, 2007
sábado, março 17, 2007
Um Hino à Serra da Estrela
Unhais da serra é um hino
de louvor à Natureza
Bem-haja a quem a criou
A quem lhe deu tal riqueza
Com a Serra da Estrela imponente
Que deslumbra o nosso olhar
Nunca ficou indiferente
Quem já nos veio visitar
Na primavera é mais bela
Toda coberta de flores
Mais parece uma aguarela
Que alguém estendeu à janela
Feita por muitos "Pintores"
No verão é deslumbrante
Mais parece um Paraíso
E oferece sempre com graça
Água fresca a quem passa
Sempre com o mesmo sorriso
No Outono é um mistério
Que ainda esta por desvendar
Cobre-se de neblina
Como quem corre uma cortina
E não nos deixa espreitar
No Inverno muda de cor
Mas nunca perde o encanto
E mostra-se tão formosa
Como uma noiva vaidosa
Toda vestida de branco
Isabel Gaudêncio
de louvor à Natureza
Bem-haja a quem a criou
A quem lhe deu tal riqueza
Com a Serra da Estrela imponente
Que deslumbra o nosso olhar
Nunca ficou indiferente
Quem já nos veio visitar
Na primavera é mais bela
Toda coberta de flores
Mais parece uma aguarela
Que alguém estendeu à janela
Feita por muitos "Pintores"
No verão é deslumbrante
Mais parece um Paraíso
E oferece sempre com graça
Água fresca a quem passa
Sempre com o mesmo sorriso
No Outono é um mistério
Que ainda esta por desvendar
Cobre-se de neblina
Como quem corre uma cortina
E não nos deixa espreitar
No Inverno muda de cor
Mas nunca perde o encanto
E mostra-se tão formosa
Como uma noiva vaidosa
Toda vestida de branco
Isabel Gaudêncio
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