sábado, abril 04, 2009
Cada um dá-lhe o nome que quer
Desculpem a minha ignorância
Que eu confesso o meu pecado
Nunca pensei que o dinheiro
Tivesse que ser lavado
Mas ser lavado porque?
Escapa-me algum pormenor!
Porque o dinheiro para mim
Só se lava com o suor
Não deve ser coisa boa
Se fosse, eu já sabia
Como é que se fica rico
Assim da noite pró dia?
Dê ele as voltas que der
seja bem ou mal lavado,
Cá p'ra mim tem outro nome
Não deixa de ser ROUBADO
sábado, fevereiro 28, 2009
Novos trabalhos
domingo, fevereiro 15, 2009
Doce recordação
Pai
Tu foste sempre o meu melhor amigo
Tudo o que sei eu aprendi contigo
Tu foste um farol no meu caminho
Teus conselhos ficaram no meu ouvido
A vida sem amor não faz sentido
Por isso me deste tanto carinho
Lembro-me daqueles dias
Quando comigo saías
E me levavas pela mão
Dos carinhos que me davas
Quando comigo brincavas
E me davas atenção
Tenho saudades do tempo
Em que aguardava o momento
Com um sorriso na boca
Quando à noite eu esperava
P'lo beijo que o pai me dava
Ao aconchegar-me a roupa
As canções que me cantavas
As historias que me contavas
Para eu adormecer
Contigo não tinha medo
Eu sonhava em segredo
Era feliz sem saber
És a razão do meu ser
Ensinaste-me a viver
Estiveste sempre ao meu lado
Eu sempre gostei de ti
Mas quanto mais eu vivi
Mais te tenho admirado
Filha Isabel
sábado, janeiro 17, 2009
A POESIA QUE EU GOSTO
A poesia é uma porta
Que se abre ao pensamento
É como fechar os olhos
E voar nas asas do vento
Pode levar-me tão longe
Faz-me sentir tão feliz
Não preciso de passaporte
Entro em qualquer país
A poesia não se aprende
Ou se gosta ou se odeia
Quando prende o coração
Fica como uma cadeia
Que me prende os pés ao chão
Como a planta com raiz
E cresse no meu coração
Para me fazer feliz
Leva-me a onde eu quiser
Vejo as coisas com amor
São os meus sonhos secretos
A que só eu sei dar valor
Isabel Gaudêncio
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