Unhais da Serra
que o sonho encerra
da Sintra da Covilhã!
venham todos ver Unhais
dos pinheirais
do feno bravo e da lã
Para ver mais horizontes
trepa-se aos montes
das lindas fontes
tagarelas de canções
como humanos formigueiros
que vão ligeiros
p'ras fabris ocupações
A minha canção é esta
sabor a giesta
mas sempre em festa
como olhares de rapariga
ó terra de santo Aleixo
eu não me queixo
e se te deixo
é por causa da cantiga
Estribilho
Adeus Unhais, flor bravia
dos meus sonhos de criança;
em teu seio! noite e dia,
o amor é sempre esperança
Adeus Unhais dos covões
das nortadas e nevões
terra da minha saudade
longe de ti pouco importa
bate sempre há minha porta
Aldeia da mocidade
Letra de Silvestre Gaudêncio
Música de João Vilela